Tradicionalmente, planejo o calendário de viagens com o objetivo de levar pessoas aviverem uma experiência única. Entre esses trechos inesquecíveis que proporcionamos estão: Rio – Vitória; Vitória – Abrolhos – Salvador; Salvador – Barra de São Miguel – Recife e Recife – Noronha.
Durante esses trajetos, tenho o prazer de encontrar amigos velejadores que comentam a dificuldade que eles apresentam com seus barcos para o embarque e desembarque dos tripulantes. Conto a eles que também já enfrentei os mesmos problemas, mas ao adquirir um bote Highfield, hoje eu tenho autonomia e facilidade em embarcar e desembarcar do meu barco nesses paraisos que visitamos.
Faço consultoria para várias pessoas que pretendem participar de regatas e realizar travessias. Explico a elas a necessidade de ter a bordo equipamentos de boa qualidade pensando, principalmente, em sua segurança.
Em uma das minhas consultorias este ano, conversei com participantes da regata Refeno.
A Regata Internacional Recife – Fernando de Noronha (Refeno) foi criada em 1986, com apenas 22 participantes. Anualmente, atrai competidores do Brasil e de várias partes do mundo. Os barcos partem do Marco Zero, ponto turístico do Recife, e seguem com destino a Fernando de Noronha. São 300 milhas náuticas de percurso (560 km). A caminho da ilha de águas cristalinas, encontramos a natureza na sua forma mais pura, com golfinhos e atobás fazendo a festa dos visitantes.
Para me auxiliar nesta missão, escolhi um bote Highfield 290 com motor de 15HP. O bote atende perfeitamente um veleiro a partir de 40 pés. Ele possui flutuantes altos e com esse motor consegue vencer os fortes ventos do Nordeste. Além de possuir um fundo rígido de alumínio, bem mais leve que os de fibra, o que facilita muito ao içar e manusear o bote, tanto dentro quanto fora da água.
A Refeno este ano foi incrível. A briga por posição na regata é sempre uma emoção. Na chegada encontramos nossos amigos velejadores e no final é sempre uma grande festa. É sempre mágico chegar velejando nessa ilha.